domingo, 4 de maio de 2014

Ruído Novo


Diziam, “O AMOR parece agora exilado nos subterrâneos e nas sombras, acabrunhado, desonrado e sem pompa...”

Até que de repente, com sede infinita e insatisfeita
Em fonte de afeição se detém, se deleita
Insistem ficar um pouco mais e a noite se deita.
Sobre eles, um enlevo no ar,
Banham-se em brincadeiras que nunca ousaram brincar!

E mais, um-outro-dia-um-outro-novo-olhar lhes anuncia.
Surge do manancial inesgotável que jorra suave
e em perfeita harmonia.

Emanam lábios recém chegados que retém
vigorosa expansão de alegria,
Ante o desafio de se tornarem um só,
Neste mesmo dia!

Músicos celestiais entoam cânticos que só eles ouvem e compreendem

E os seus novos rostos dançam em incontido desvario
As carnes transfiguradas explodem
como explode a vastidão do universo no cio,

Um curioso investiga o outro
E despreocupadamente se estreitam e se cornupciam!
.

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